A internet trouxe mudanças para todas as profissões. Fato. É fácil perceber isso no jornalismo, por exemplo, com o novo jeito que está surgindo de se escrever e de se ler as matérias escritas. As pessoas estão cada vez mais adaptadas a leituras rápidas, na tela do computador, na maioria das vezes se direcionam somente à sites que abordem assuntos de seus interesses. Enquanto isso, jornais, revistas e canais de rádio e tv se deparam com a nescessidade de incorporar a noticia virtual junto á noticia dada por cada um. Essa deve ser dada da forma mais enxuta possível, obedecendo ao perfil dos navegantes e fisgando-os, quando possível, para uma leitura verticalizada. Mas essa questão não é a única mudaça trazida pelo mundo virtual para os profissionais da área. Ha cerca de dez anos, uma novidade vem se estabelecendo cada vez mais firme entre o universo jornalistico: é o jornalismo colaborativo. Para alguns jornalistas soa como ameaça, para outros, como uma forma mais completa de informar o leitor.
Ha cerca de dez anos o jornalismo colaborativo existe nas páginas da internet. O pioneiro foi o site Oh my news, fundado pelo jornalista coreano Oh Yeon Ho, com o objetivo de complementar o jornalismo profissional por meio do jornalismo cidadão, isto é, incorporar a participação de pessoas comuns nas noticias dadas pelo site, permitindo que estas pessoas realizem pautas, entrevistas, videos e assim postem no site com a devida credibilidade. Não se trata de um trabalho qualquer, já que cada reportagem é devidamente analisada, corrigida e editada por pessoas formadas e preparadas para isto. Algunsjornalistas acreditam que esse tipo de trabalho tira o crédito daqueles que estudam e se preparam para realizar esse ofício, mas outros partem do princípio de que essa novidade chegou para acrescentar e aproximar o leitor das notícias. Sites populares como O Globo e Terra já se adaptaram á nova forma de noticiar.
Vejo com bons olhos a "novidade". O jornalismo é um veículo que se torna importante a partir do momento que aborda historias de vida reais, e nada melhor do que as próprias pessoas que vivenciam a notícia para contá-las da forma mais verdadeira possível. Eu, como estudante do curso, enxergo o jornalismo colaborativo como aliado, e não como ameaça á minha profissão, que por sinal nem têm o diploma como prerrogativa. O bom profissinal está á frente de tudo isso que surge com o tempo e com as novas tecnologias. As técnicas mudam, mas a profissão continua se moldando ao novo. Aceitar a ajuda e unir a nossa técnica para torna-la ainda melhor é o primeiro passo para receber de braços abertos o jornalismo contemporâneo.
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